terça-feira, 8 de maio de 2012

O rio que sou e que me faz pulsar
é o rio que somos nós:
é constante movimento vertical
é um depender do escutar
é acabar e nunca acabar

sábado, 28 de abril de 2012

Bom mesmo é quando o resultado é o conflito, quando é o desdobramento do conflito que nunca será o acordo que decide a ideia mais interessante. A democracia só faz da criação teatral um lixo!

quinta-feira, 26 de abril de 2012


Anche i fiori soffrono dopo giorni di infinita bellezza.
Muoiono alla fine della primavera e per mesi non fanno vedere i loro colori meravigliosi.
Forse perché le piante mantengono le loro cose più preziose dentro di loro.
Perché semplicemente Sono. Perché Sono in continuazione.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

D de G

diverso
divisa
direito
dever

prometo não deixar de ser
o que sou
o que quero ser
o que tenho dentro
o que tenho fora
antes e depois, mas principalmente agora.

terça-feira, 19 de abril de 2011

AGORA

"Hoje é o futuro de ontem e o passado de amanhã!" Não da pra fugir muito disso apesar dos planos, dos sonhos, das metas, dos amores, dos amigos...

O certo é o hoje, é "o fazer", é o clichê "não deixe pra amanhã o que você pode fazer hoje!"

Agora vou... escrever, correr se tiver vontade, pensar no que me faz bem, no que me faz mal, dormir, escutar a mesma música 17x, focar, desfocar, ficar em silêncio perto de quem amo, depois comer um prato de comida bem gooorrrdo, ler, mas ler bastante, procurar o que me interessar, depois dormir mais um pouquinho e acordar com a lembrança daquele sonho que me mostrará que posso fazer tudo o que eu quiser. Mas tem que ser AGORA!

quinta-feira, 17 de março de 2011

A DOR DA PARTIDA

ANTES

Porque é sentimento que transborda
e sai pela minha boca,
e cala as minhas palavras.

E a respiração ofegante aumenta o estado estonteante
e me faz afundar com força o rosto no travesseiro
amassando o escuro da solidão
que eu não quero sentir
quando você for embora.

Está chegando a hora e eu me arrepio ao pensar no futuro próximo - e triste -
que abrigará meu coração.

E se tem um futuro um pouco mais distante - mas breve - nele está a moldura do porta-retratos da minha estante expondo um ponto de interrogação e espera: volta?


DEPOIS

Tenho as mãos feridas
não mais que o coração
Tenho um amor latino
-mas na Espanha-
longe de me deixar bem a razão

Quero muito que ele volte
quero muito ir pra lá
mas essa idéia parece impossível
tendo um oceano para cruzar

Tenho as mão feridas
não mais que o coração

quarta-feira, 9 de março de 2011

Palavrinhas

Palavrões? Tenho medo mesmo é das palavrinhas: entram onde querem e diminuem as coisas por onde passam.
Quando eu aprender a dar o tamanho certo às minhas palavras, talvez eu aprenda também a ver o real tamanho que tenho; talvez eu me cure mais facilmente das feridinhas bobinhas e mesquinhas que não me levarão a lugar nenhum. Palavrinhas que certamente não levam a Roma.